Ilustração de um plano de ações restritas (RSUs) sendo aplicado em uma empresa com foco em performance e retenção de talentos.

Como estruturar um plano de ações restritas eficiente e alinhado à estratégia da sua empresa

Os planos de ações restritas (RSUs) estão cada vez mais presentes nas estratégias de empresas que desejam reter talentos, alinhar interesses no longo prazo e construir uma cultura de performance sólida. Mais do que entender o que são as RSUs, o desafio está em estruturar um plano eficiente, juridicamente seguro e adaptado ao estágio de crescimento da empresa.

Se você é gestor de RH, remuneração ou jurídico e está avaliando implementar ou revisar um plano de Incentivos de Longo Prazo (ILPs), este conteúdo é para você.

Quem adota planos de ações restritas no Brasil?

De acordo com a Pesquisa Avançada de ILPs, realizada pela SG Comp Partners, 32% das empresas brasileiras com planos de ILPs já utilizam ações restritas, tornando esse o modelo mais adotado no país.

O motivo? Empresas em estágios mais avançados, especialmente após rodadas de investimento ou em preparação para IPO,  buscam modelos com mais previsibilidade, simplicidade contábil e menor risco para o colaborador.

Outro dado relevante: 81% dos planos Full Value Award, que englobam as RSUs, operam com concessão anual, tornando o incentivo parte contínua do pacote de remuneração.

 

O que um bom plano de RSUs deve ter?

Para garantir eficiência, segurança e alinhamento estratégico, um plano de ações restritas precisa ser:

  • Claro para colaboradores, jurídico, contábil e investidores;
  • Escalável conforme o crescimento da empresa;
  • Customizável, com faixas de outorga para diferentes níveis e metas;
  • Juridicamente seguro, aderente à legislação vigente.

Tudo começa com uma estrutura contratual bem definida e com critérios objetivos de outorga e performance.

 

O que é vesting em RSUs?

O vesting representa o período e/ou as condições que determinam quando o colaborador passa a ter direito às ações outorgadas. Ele pode ser baseado em:

  • Tempo de permanência na empresa (ex: 4 anos);
  • Cumprimento de metas de performance;
  • Ou uma combinação de ambos.

Esse mecanismo é essencial para reter talentos estratégicos e garantir alinhamento com a entrega de resultados sustentáveis.

 

O que deve constar no contrato de ações restritas?

O contrato de outorga formaliza a promessa de entrega das ações, sendo essencial para garantir segurança jurídica, clareza e previsibilidade para empresa e beneficiários.

Um bom contrato de RSUs deve conter:

  • Número de ações concedidas;
  • Critérios de vesting: tempo, performance ou ambos;
  • Forma de liquidação: ações ou pagamento em dinheiro;
  • Regras para desligamento: com ou sem justa causa, aposentadoria, falecimento;
  • Tratamento em eventos corporativos: fusões, aquisições, IPOs.

Segundo a SG Comp, 42% dos planos definem faixas de concessão por cargo, e 84% das empresas usam critérios qualitativos (como desempenho ou avaliação subjetiva) para determinar o volume concedido.

 

Como definir metas de performance em RSUs?

Nem todas as RSUs exigem metas de performance, mas essa prática tem crescido entre empresas que buscam alinhar o incentivo à geração de valor.

De acordo com a SG Comp, 61% dos planos com RSUs vinculam parte da outorga a metas além do preço da ação, reforçando o papel estratégico do modelo.

Indicadores de performance mais usados

  • EVA (Lucro Econômico);
  • Margens: EBITDA, lucro líquido;
  • Rentabilidade: ROE, ROIC, ROA;
  • Crescimento de receita;
  • Metas individuais de desempenho;
  • TSR (Total Shareholder Return), especialmente em empresas listadas.

Exemplo prático:
Uma empresa pode definir que 50% das ações vestem com 4 anos de permanência e 50% apenas se a receita crescer 20% ao ano no período. Assim, o plano recompensa não só a retenção, mas também o crescimento sustentável.

 

Governança e gestão: o que não pode faltar

A estrutura jurídica e os critérios de vesting são só o começo. Sem uma boa governança e gestão, o plano pode gerar riscos operacionais, insegurança e dificuldade para escalar.

Boas práticas de execução de um plano de RSUs

  • Uso de plataformas com visibilidade para os beneficiários, para aumentar o engajamento;
  • Automatização de eventos críticos, como concessões e desligamentos;
  • Evitar controles manuais, que aumentam o risco de erros e retrabalho;
  • Garantir conformidade contábil, trabalhista e fiscal de ponta a ponta.

 

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