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Os principais termos usados em um plano de stock options

A criação de planos de stock options para colaboradores é uma forma efetiva de atrair e engajar talentos. Com um plano de opções, o colaborador recebe o direito de comprar ações da empresa em que ele trabalha – criando um alinhamento de longo prazo e um vínculo que vão além do salário ofertado. Seus efeitos positivos têm feito com que cada vez mais empreendedores se interessem pelo tema e passem a adotar essa prática em suas startups, mas para isso é fundamental entender quais são os principais termos usados em um contrato de opções.

Neste artigo, explicamos 7 termos que são usados com frequência em um plano de stock options para colaboradores:

Option Pool

O option pool é a parcela do cap table destinada ao plano de stock options dos colaboradores. Trata-se de uma parte fundamental na criação de um plano de opções, pois impactará diretamente na diluição dos atuais acionistas ou mesmo investidores da startup. Vale ressaltar que as ações que correspondem ao option pool não podem ser negociadas em eventuais novas rodadas de investimento – elas ficam reservadas para serem utilizadas apenas no plano de opções da empresa.

Opções outorgadas 

As opções outorgadas são o total de ações previstas no contrato de stock options de um determinado colaborador. Depois de assinado, esse contrato entra em vigor na chamada “data de outorga”.  

Strike price (preço de exercício) 

O strike price é o preço a ser pago pelo colaborador na compra das ações outorgadas no contrato de stock options. Geralmente, esse preço é pré-fixado considerando um desconto sobre o mais recente preço por ação negociado pela empresa, que é usado como forma de incentivar o exercício das opções por parte do colaborador.

Vesting 

O vesting é o processo utilizado para que o colaborador adquira o direito de comprar as ações a que tem direito de uma forma condicional. Em um plano de opções com período de vesting, o colaborador pode desbloquear novos lotes de ações para serem exercidas com base em gatilhos que podem estar atrelados tanto ao tempo em que ele está trabalhando na empresa como a metas pessoais ou da empresa – em ambos os casos, os gatilhos estão previstos no contrato de outorga (falamos mais sobre os diferentes tipos de vesting neste outro artigo aqui).

Lotes (tranches)

Os lotes são as porções de ações que o colaborador poderá desbloquear de forma gradual em um plano de stock options com cláusula de vesting. Toda vez que o gatilho estipulado pelo vesting for atingido, o colaborador poderá exercer seu direito de compra sobre um novo lote de ações.

Cliff (carência)

Assim como o vesting, o cliff é uma prática usada como proteção para a startup – não obrigatória, porém indicada. Trata-se do período mínimo que o colaborador precisa permanecer na empresa para que possa exercer seu direito de compra das ações – visando garantir que ele trabalhe na empresa por tempo suficiente para conseguir contribuir de maneira significativa para o seu desenvolvimento. Geralmente, varia de 12 a 18 meses (aqui no Basement, por exemplo, nosso plano de stock options possui um período de cliff de 1 ano e meio).

Lock-up 

A cláusula de lock-up diz respeito ao período em que o colaborador não poderá vender a terceiros as ações adquiridas por meio do plano de stock options. Assim como o vesting e o cliff, a cláusula de lock-up não é obrigatória.

Leia também: Qual o momento certo para criar um plano de stock options


Aqui no Basement, ajudamos centenas de empresas a gerenciarem seus planos de stock options – levando sempre em conta as melhores práticas do mercado. 

Nossa plataforma digitaliza a gestão das opções de ponta a ponta: assinatura dos documentos, datas de outorga, contratos, períodos de vesting e cliff, frequências do vesting e exercício das opções – dando visibilidade para os empreendedores e colaboradores e deixando o cap table sempre atualizado.

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