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Compreenda o que são e como funcionam os órgãos societários de S/As

A estruturação e gestão eficaz dos órgãos societários são fundamentais para o sucesso e a estabilidade das empresas, em especial as de sociedade anônima. Seja você um empreendedor, um investidor, ou um profissional de alto escalão, compreender o papel desses órgãos é essencial para navegar com confiança no complexo ambiente corporativo. 

Os órgãos societários, que incluem estruturas como conselhos de administração e diretorias, são os pilares que sustentam a governança corporativa. Seu principal objetivo é assegurar que a empresa não apenas cumpra com suas obrigações legais, mas também opere de forma eficiente e ética.

Neste artigo, vamos explorar sobre o que são órgãos societários e como eles se diferenciam nas sociedades limitadas e anônimas – duas das formas mais comuns de organização empresarial. Além disso, exploraremos como a tecnologia, especialmente a solução oferecida pelo Basement, pode revolucionar a gestão desses órgãos, trazendo eficiência, transparência e agilidade para o processo. 

Boa leitura!

Órgãos societários: o que é?

Órgãos societários são elementos cruciais na estrutura de governança de uma empresa. Afinal, eles desempenham um papel vital na direção e controle das atividades corporativas. Eles são compostos por grupos de indivíduos designados para desempenhar funções específicas, assegurando que a empresa opere de maneira eficiente, legal e ética. 

Esses órgãos são responsáveis por decisões estratégicas e operacionais, garantindo que os interesses dos acionistas e outras partes interessadas sejam atendidos de maneira justa e equilibrada. 

A importância dos órgãos societários se estende além da simples administração do dia a dia empresarial. Eles são fundamentais para:

  • Garantir a conformidade legal: os órgãos societários asseguram que a empresa cumpra todas as leis e regulamentos aplicáveis, minimizando riscos legais e financeiros.
  • Facilitar a tomada de decisão: a presença desses papéis proporcionam um fórum para decisão sobre questões estratégicas e operacionais, permitindo uma gestão mais eficaz.
  • Promover a transparência:  na rotina societária, está a promoção da transparência na administração da empresa, essencial para manter a confiança dos acionistas, investidores e do público em geral.
  • Melhorar o desempenho empresarial: eles desempenham um papel significativo na definição de estratégias e políticas que podem melhorar o desempenho e a sustentabilidade da empresa a longo prazo.

Logo, podemos dizer que os órgãos societários são o coração da governança corporativa, desempenhando um papel indispensável na orientação estratégica e na manutenção da integridade operacional de uma empresa. No próximo tópico, vamos explorar os órgãos societários específicos de uma sociedade limitada e suas funções.

Quais são os órgãos societários de uma sociedade limitada?

Antes de explorarmos os órgãos societários específicos, é importante entender o que caracteriza uma Sociedade Limitada (LTDA). Este modelo é uma das formas mais comuns de constituição empresarial no Brasil, sendo escolhido por sua flexibilidade e proteção limitada ao patrimônio pessoal dos sócios.

Em uma LTDA, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas cotas, mas todos são solidariamente responsáveis pela integralização do capital social.

  • Capital social: dividido em cotas, o capital social de uma LTDA representa a participação de cada sócio na empresa. 
  • Administração da empresa: as empresas podem ser administradas por um ou mais gerentes, nomeados entre os sócios ou não, cujas responsabilidades e poderes são definidos no contrato social.
  • Flexibilidade de gestão: a LTDA oferece mais flexibilidade em termos de gestão e operações, sendo uma escolha atraente para pequenos e médios empreendedores que buscam menor complexidade administrativa e regulatória.
  • Assembleia de sócios: É o órgão máximo de decisão, onde se tomam as decisões mais relevantes, como alterações no contrato social, distribuição de lucros, entre outras.

Estas características tornam a LTDA uma opção atraente para muitos empreendedores, oferecendo uma estrutura simplificada em comparação com as Sociedades Anônimas, mas ainda proporcionando uma separação efetiva entre os bens pessoais dos sócios e as obrigações da empresa.

Agora, vamos compreender quais são as funções mais comuns dos órgãos societários de uma LTDA:

Quais são as funções dos órgãos societários de uma sociedade limitada?

Dentro da estrutura de uma sociedade limitada (LTDA), os órgãos societários desempenham funções cruciais para a governança e administração da empresa. Aqui estão os principais órgãos e suas funções:

  • Administração (Gerência): responsável por gerenciar as operações diárias da empresa. Isso inclui a tomada de decisões operacionais, administrativas e estratégicas.
    • Responsabilidades legais: representar a empresa perante terceiros, assinar documentos em nome da sociedade e cumprir as decisões tomadas pelos sócios.
    • Nomeação e remoção: os gerentes podem ser nomeados e removidos pelos sócios, geralmente conforme estipulado no contrato social.
  • Assembleia geral dos sócios: a assembleia dos sócios é convocada para decisões significativas, como alterações no contrato social, dissolução da sociedade, aprovação de contas e distribuição de lucros.
    • Direito a voto: cada sócio tem direito a voto, proporcionalmente à sua participação no capital social.
    • Periodicidade: deve ser realizada anualmente para a aprovação das contas dos administradores e outros assuntos rotineiros, mas pode ser convocada extraordinariamente para assuntos urgentes ou de grande importância.
  • Conselho fiscal: nas corporações LTDA, a presença do conselho fiscal não é obrigatória. Porém, sua existência é extremamente benéfica para a saúde e crescimento do negócio, uma vez que o conselho fiscal pode ser instituído para fiscalizar os atos dos administradores, examinar balanços e relatórios financeiros.
    • Composição: Se estabelecido, é composto por sócios ou não, eleitos na assembleia geral.

Estas funções são fundamentais para manter a eficiência operacional, garantir a conformidade legal e assegurar que os interesses dos sócios estejam alinhados com as metas e estratégias da empresa. Agora vamos compreender como funcionam os papéis societários nas empresas de sociedade anônima. 

Quais são os órgãos societários de uma sociedade anônima?

A Sociedade Anônima (S/A) é um tipo de organização empresarial que difere significativamente da sociedade limitada, principalmente devido à sua complexidade estrutural e requisitos legais. Ela é comumente utilizada por grandes empresas e aquelas com ações negociadas em bolsa de valores.

Ao contrário das cotas na LTDA, o capital social de uma S/A é dividido em ações, que podem ser negociadas livremente, especialmente se a empresa for de capital aberto. Isso permite com que esse modelo de negócio ofereça a possibilidade de captação de recursos, através da venda de ações no mercado de valores mobiliários.

Outra diferença importante é que as empresas de sociedades anônimas estão sujeitas a regulamentações mais estritas. Essa regra vale especialmente aquelas de capital aberto, que devem seguir as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outras regulamentações do mercado financeiro.

Agora, vamos conhecer os principais órgãos societários de uma Sociedade Anônima e suas funções.

Quais são as funções dos órgãos societários da sociedade anônima?

Em uma Sociedade Anônima (S/A), os órgãos societários têm papéis bem definidos, cada um contribuindo para a governança e a eficiência operacional da empresa. Importante citar que nos casos das sociedades anônimas, todos os órgãos listados são definidos como obrigatórios, de acordo com a lei nº 6.404/76. Agora vamos conhecer as atribuições órgãos societários de S/As:

  • Assembleia geral: é o órgão supremo de todas as sociedades empresárias e cooperativas pois reúne todas as pessoas que têm participação no capital social, pessoalmente ou através de representantes, inclusive aquelas que não têm direito a voto. Conforme diposto no art. 121 da Lei nº 6.404/1976, “tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento”. Há determinadas decisões cuja competência é privativa da Assembleia Geral e não pode ser delegada para outros órgãos inferiores.
  • Conselho de administração: é um órgão de alto nível que define as diretrizes estratégicas da empresa e supervisiona a alta administração, mas não precisa estar presente em todas as organizações. Seus membros são eleitos e destituídos pela Assembleia Geral e são eles os responsáveis pela eleição e destituição dos diretores. O art. 138 da Lei nº 6.404/1976 prevê ainda que “as companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração”.
  • Diretoria: responsável pela administração cotidiana da empresa. Os diretores são nomeados pelo conselho de administração (ou, nas S/As sem conselho, pela assembleia geral) e são os principais executivos da companhia.
  • Conselho fiscal: tem a função de fiscalizar as atividades e as finanças da empresa, revisando relatórios e contas e garantindo que os direitos dos acionistas estão sendo protegidos.
  • Órgãos de assessoramento: em algumas sociedades maiores, comissões e comitês específicos podem ser designados para abordar questões como remuneração executiva, ética, governança corporativa e sustentabilidade.

Usando a tecnologia para gerenciar os órgãos societários das S/As

A gestão eficiente dos órgãos societários das Sociedades Anônimas (S/As), exige uma abordagem que integre tecnologia avançada e práticas de governança corporativa. O uso de softwares de  governança, como o do Basement, é uma solução inovadora nesse contexto.

O sistema oferece diversas funcionalidades especializadas para simplificar e otimizar a administração desses órgãos, como:

  • Conferir quais órgãos estão ativos no momento e visualizar seus respectivos membros.
  • Gerenciar mandatos e receber notificações sobre aqueles que estiverem próximos do fim.
  • Gerar relatórios sobre a composição dos órgãos em datas retroativas, com todo o histórico de mandatos.
  • Ter um repositório central com todas as reuniões, documentos, atas e listas de presença atreladas a cada órgão social. 
  • Criar órgãos (ex: comitês) de forma descomplicada, incluindo a organização de assembleias para deliberar sobre a criação do novo grupo e eleger seus membros. 

A adoção da tecnologia certa é um passo estratégico para as S/As que buscam modernizar sua governança e fortalecer a transparência e a confiança entre os stakeholders. Clique aqui e conheça mais a solução do Basement.

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