Conversamos com o Pedro Rio, CEO e fundador da startup, para entender como tem sido sua experiência com o Basement.
Sobre a Clarke
Criada para ajudar empresas a reduzirem suas contas de luz, a Clarke é o primeiro marketplace de mercado livre de energia do Brasil.
A startup permite que seus clientes escolham seu próprio fornecedor de energia, proporcionando uma economia de até 30%.
A Clarke foi fundada em novembro de 2019, e desde então realizou duas rodadas. A primeira foi uma captação pré-seed com family&friends antes de abrir a empresa. A segunda aconteceu em 2020, quando a startup recebeu um investimento de R$3,4 milhões liderado pelo Canary e com participação da FEAP e da EDP Ventures.
Desafios de equity para um fundador de primeira viagem
Gerenciar o cap table de uma startup era um desafio 100% novo para o Pedro. Ele seguiu algumas boas práticas de mercado (ex: criar um plano de stock options para seus talentos), mas, assim como a maioria dos fundadores first timers, no início da jornada ele se sentia desamparado – e, como consequência, foi gerenciando as participações da empresa de forma “improvisada”:
A gente sabia algumas boas práticas com base nas conversas que tivemos, mas muito ainda era feito no improviso e sem o apoio de uma ferramenta própria para a gestão de cap table.”
E uma hora o resultado desse improviso chegou. Quando começou a preparar a próxima captação da Clarke, o Pedro percebeu que a gestão societária da startup precisava estar mais organizada – e se viu obrigado a “arrumar a casa” para evitar que um problema de cap table comprometesse o futuro promissor da empresa:
Leia também: Os erros mais cometidos na hora de gerenciar um cap table
Do excel ao Basement: uma nova experiência para gestão de equity
Desde que digitalizou a gestão societária da Clarke no Basement, o Pedro e seus sócios passaram a ter muito mais controle e segurança das suas participações.
Além de estarem preparados para passar por qualquer diligência, a maior visibilidade sobre o option pool e a possibilidade de simular futuros cenários do cap table também facilitaram o planejamento das próximas captações da startup:
“Conseguimos enxergar quantas stock options tinham sido entregues, quantas já estavam vestidas e quanto de espaço disponível ainda tinha no option pool. Com isso, tivemos mais previsibilidade para projetar quanto esse pool deveria ser expandido para a próxima rodada, com o objetivo de atrair novos talentos.”
“Além disso, com as projeções de cap table do Basement, conseguimos enxergar como vai ficar nossa participação em uma futura captação – considerando tanto a diluição gerada pelos investidores tradicionais como a diluição gerada pelas stock options dos colaboradores.”
A importância do onboarding
Para completar, o Pedro também destacou o valor do processo de setup na plataforma. Na sua visão, o Basement foi também uma “escola de equity”:
Uma mensagem de empreendedor para empreendedor
Por último (e não menos importante), o Pedro também deixou um recado especial para os fundadores e fundadoras de startups que ainda gerenciam seu equity em uma planilha de excel:
“Um dos principais fatores que diferenciam as startups que serão ou não bem sucedidas é o nível de sofisticação. No final do dia, sobrevive aquele que está cometendo menos erros.