Historicamente, stock option é a forma mais utilizada por startups para compartilhar equity com seus colaboradores. Porém, nos últimos anos as RSUs também passaram a ser utilizadas com frequência por esse tipo de empresa. Com a disputa por talentos cada vez mais acirrada, compartilhar equity com a equipe é uma forma eficaz de alinhar interesses e impulsionar a atração e retenção de bons profissionais. É nesse contexto que dois tipos de incentivo de longo prazo (ILP) se destacam entre as startups: stock options e RSUs (Restricted Stock Units ou Ações Restritas, em português).
Diferentemente do partnership tradicional, cada um desses formatos tem suas características diferentes. Elas impactam desde a forma com que são tributadas até a quantidade de ações destinadas a cada colaborador. Ao longo deste conteúdo, explicaremos as diferenças entre os dois modelos de ILP. Acompanhe a leitura.
As principais diferenças entre Stock Option e RSU Vamos começar entendendo as diferenças de natureza entre uma opção de compra de ações (stock option) e uma RSU: – Stock Option: direito dado pela empresa para que o colaborador possa comprar uma certa quantidade de ações da organização por um preço pré-fixado, desde que cumpridas as condições estipuladas no contrato (vesting). – RSU: compromisso firmado pela empresa de que o colaborador receberá gratuitamente uma determinada quantidade de ações da empresa, desde que cumpridas as condições estipuladas no contrato.